domingo, 4 de maio de 2014

Sobre as coisas que a felicidade ensina

Felicidade também é o outro nome para consciência tranquila. É muito bom deixar-se levar pelas experiências e aprender.


É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” (Saint-Exupéry).

É preciso que eu suporte duas ou três larvas para, acima de tudo, poder prosseguir leve. Com o tempo a gente se orgulha de viver assim, mais leve. De olhar para o lado e encontrar o que precisa. De o coração saber sentir de verdade e reconhecer o outro que bate no mesmo ritmo.

Com o tempo a gente aprende a escutar melhor o que vem de dentro e entender porque sente. Para o que sente. E mesmo que uma vez ou outra balance, o conforto de encontrar a certeza uma hora nunca nos abandona.

Com o tempo a gente aprende o que é de fato importante para a vida. Aprende que o que faz a gente ser importante vale mais. Aprende que felicidade é mais um estado de espírito. Ninguém pode ser feliz constantemente, mas podemos nos sentir felizes sempre que quisermos. Motivos todo mundo tem, mesmo que pequenos.

A felicidade? Ela vive lá em casa, em uma gavetinha cheia de bobeiras e doces. De vez em quando eu tiro, coloco no pescoço e saio caminhando por aí. Porque alegria mesmo é tomar banho de um monte de coisa ruim e sair bronzeada. Porque, quando o coração se enche de paz, a pele se transforma. Em ouro.


"Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora, nem passeia por eles."   [Rubem Alves]


Lindo isso. É.

Nenhum comentário: