terça-feira, 13 de maio de 2014

Sobre certos tipos de Serial Killer

Tem coisas que eu sei que acontece, mas que só me dou conta mesmo depois que acontece comigo. Quem nunca foi assim pelo menos uma vez na vida?

Li esse texto do Walcyr e da primeira até a última palavra só me lembrei de uma única pessoa. Eu também tive um serial killer em minha vida. UMA para ser mais exata! Não que eu ache que tenha algo para ofertar a alguém a não ser minha companhia, mas se ela enxergou o contrário... paciência.

Foi algo tão pequeno, mas tão pequeno que jamais imaginei que alguém pudesse ultrapassar a barreira do caráter correto, da “boa moça”, para conseguir o que queria... ou tentar! De qualquer forma, foi um capítulo de minha vida cheia de perdas. Ganhei muito, claro, mas confesso que infelizmente perdi muito mais. Não que não tenha ultrapassado. Já passou e eu de certa forma esqueci... não, eu não esqueci. Apenas deixo lá, guardado, amorfo e em um lugar que preferencialmente ninguém vai mexer. Sabe aquela história que diz que quanto mais se mexe na merda, mais ela fede né? Desse jeito.

Sabe o que é mais interessante, observando o texto que li? Esse tipo de serial killer sempre usa a mesma desculpa: “Me afastei porque ela/ele era falso, mentia e me fez sofrer”. Como eu sempre digo, desconfie de pessoas que sofrem da “Síndrome do Coitadismo”. Aquela que tudo acontece, que todas as pessoas são falsas, que todo mundo mente e ela sofre com as injustiças da vida.


Acho válido ler o texto de Walcyr, mas acho mais válido ainda rever seus conceitos sobre como você se doa para as pessoas. Da mesma forma que você usa alguém, poderá ser usado. E o sentimento, eu garanto, não é nada bom.

Vale a pena ler... AQUI

Como eu acho que tudo deve manter o equilíbrio, para um compartilhamento "ruim", outro bom... uma pequena oração de Caio F. Abreu (não gosto muito dele, mas amo esse trecho).

"Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais.
Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja ou do mal que tenha feito para mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesma seja sempre obedecido com a paz de quem está se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a vontade de paz e o desejo de viver"

Ah! Sim, foi pra você!

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